Em abril, a constelação de satélites EDRS (European Data Relay System) da Agência Espacial Europeia (ESA) comemorou a conclusão com sucesso as 20 mil comunicações com a Terra, através de laser. Foi o primeiro com esta tecnologia a alcançar este marco, tendo acima de tudo, confirmado a sua eficácia na ligação das comunicações com os satélites Copernicus, rede que é capaz, por exemplo, de controlar derrames de petróleo de navios quase em tempo real.
A constelação de satélites, que foi criada em parceria com a Airbus, vai receber um novo módulo, o EDRS-C, que será lançado a 6 de agosto ao espaço, à boleia de um foguetão Ariane 5, na base espacial europeia situada em Kourou, na Guiana Francesa.
O sistema EDRS funciona como uma espécie de “autoestrada” de dados, sendo o responsável por ligar e cruzar os dados dos satélites de vigilância do planeta, reportando com eficácia com os meios terrestres, acelerando as respostas de emergência.
O gestor do projeto EDRS na ESA, Michael Witting, explicou que os satélites de baixa órbita de observação da Terra têm de comunicar com linha de vista o que implica ter de esperar até 100 minutos para transmitir informação ao solo, mas o “EDRS fornece esses dados rapidamente devido capacidade de transmissão ponto a ponto de que dispõe a partir da sua órbita geoestacionária”. A transmissão ponto a ponto com tecnologia de comunicação a laser permite que os dados sejam comunicados a alta velocidade, evitando congestionar o sinal.
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