A distribuição das vacinas contra a COVID-19, como a que foi desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech, enfrenta algumas barreiras logísticas, uma vez que precisam de ser conservadas a temperaturas muito baixas. Para dar resposta aos desafios, dois hospitais britânicos estão agora a testar um novo sistema que recorre à tecnologia de blockchain.

A Reuters avança que os hospitais de Stratford-upon-Avon e de Warwick usar o sistema monitorizar a distribuição das vacinas, assim como de outros medicamentos usados, por exemplo, em quimioterapia, assim como para garantir que estão a ser conservadas a uma temperatura correta.

A Everyware e a Hedera, as empresas responsáveis pela iniciativa, explicam que a tecnologia vai permitir impulsionar a manutenção dos registos e a partilha de dados ao longo das cadeias de distribuição.

Em declarações à agência noticiosa, Tom Screen, diretor técnico da Everyware, explica que todos os dados recolhidos podem ser analisados. “Certificamo-nos de que os dados disponibilizados através das fontes são exatos e depois podemos verificar que não foram adulterados”.

O responsável afirma que, embora seja possível realizar uma monitorização das vacinas sem recorrer a tecnologias como a da blockchain, os sistemas manuais podem aumentar o risco de erros e incidentes.

De acordo com Steve Clarke, gestor de engenharia eletro-biomédica do South Warwickshire NHS, a entidade que administra o hospital de Warwick, o novo sistema representa um importante passo na distribuição das vacinas contra a COVID-19, ajudando as instituições de Saúde a prestar serviços mais seguros aos pacientes.

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