A partida de três astronautas durante esta manhã para a Estação Espacial Internacional (ISS na sigla inglesa) ficou na história por ser a mais rápida de uma missão tripulada, ao atingir o objetivo em apenas três horas, ou seja, duas órbitas. A NASA já confirmou que o lançamento foi bem-sucedido e neste momento a equipa já está em órbita, tendo acabado de executar as manobras finais de acoplação na estação espacial.

A missão fica assim marcado pela velocidade da missão, considerando que todos os lançamentos anteriores demoravam o dobro do tempo a concluir.

A equipa é composta pela astronauta Kate Rubins da NASA, Sergey Ryzhikov e Sergey Kud-Sverchkov da agência espacial russa Roscosmos, que partiram a bordo da nave Soyuz MS-17, a partir de Baikonur, no Cazaquistão. A equipa irá permanecer na ISS durante os próximos seis meses. Desde abril que a bordo da estação espacial estão Chris Cassidy da NASA e dois astronautas russos Anatoly Ivanishin e Ivan Vagner, que têm data de regresso à Terra no próximo dia 21 de outubro.

Para além das experiências cientificas, a nova equipa irá trabalhar na selagem das microfugas de ar que foram detetadas no final de agosto. Mas como explicou o capitão da tripulação, Sergey Ryzhikov, “Não existe uma instalação absolutamente estanque, sempre existiram e continuarão a existir microfugas, o problema é que uma das atuais é um pouco maior do que o esperado, mas não afeta a segurança da tripulação ou a capacidade de trabalho da estação”.

Segundo a Lusa, durante a conferência de imprensa na véspera do lançamento, em Baikonur, a astronauta norte-americana Kate Rubins referiu que a tripulação passou semanas em quarentena nas instalações de treino da Star City, a principal base de treino para os cosmonautas da Rússia, e depois em Baikonur, para evitar qualquer ameaça do novo coronavírus.

Nota de redação: notícia atualizada com a mensagem do Twitter da NASA e o encontro entre os astronautas na ISS. Última atualização 12h23.