
A CERN aprovou os planos para a construção do Future Circular Collider (FCC), o novo colisor de hadrões que terá uma dimensão de 100 quilómetros, quatro vezes maior do que o Large Hadron Collider e com uma “potência” seis vezes superior à do acelerador que foi desligado em julho de 2018. O projeto que ambiciona construir o mais poderoso colisor alguma vez desenvolvido terá um custo que ronda os 21 mil milhões de euros.
Em comunicado, a CERN explica que o FCC, cuja construção está prevista para 2038 na Suíça, ajudará os cientistas a descobrir mais sobre os mistérios da física, incluindo mais informações sobre a matéria negra.

O Conselho da organização afirma que a nova geração de acelerador de partículas será capaz de produzir vastas quantidades de bosões de Higgs. O FCC permitirá realizar “progressos dramáticos” no que toca ao mapeamento das interações dos bosões com outras partículas, fazendo-o com um alto nível de exatidão.
Segundo a CERN, o desenvolvimento do acelerador comtempla duas fases. Na primeira, o FCC será construído para maximizar a produção de bosões de Higgs para que os cientistas consigam obter mais dados acerca das partículas. Já na segunda, o acelerador passará a incluir um colisor de protões de 100 TeV concebido para gerar novas partículas.
Embora a aprovação do plano pela CERN não seja uma “luz-verde” definitiva em relação ao projeto, a organização poderá agora planear de forma mais substancial o novo colisor e averiguar a sua viabilidade.
Uma vez que o custo do investimento é tão elevado, a organização terá de procurar entidades internacionais que a ajudem a complementar o financiamento da União Europeia. À revista Nature, Llewellyn Smith, físico britânico da CERN, indicou que há uma possibilidade de países como os Estados Unidos, a China ou o Japão se juntarem para formar uma organização mundial com uma nova estrutura.
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