O laboratório rescindiu o acordo que tinha com a Rússia, mas continuará a trabalhar com o Joint Institute for Nuclear Research (JINR) em Moscovo. Os cientistas que passarem a colaborar com instituições fora da Rússia poderão permanecer.
A inteligência artificial está a transformar-se numa ferramenta útil em muitas áreas, nomeadamente na física de partículas. No LHC do CERN a tecnologia está a ser usada para procurar partículas parceiras do bosão de Higgs.
Até agora nunca tinham sido detetados diretamente neutrinos produzidos em colisões de partículas em aceleradores, mas o quadro mudou com as experiências SND@LHC e FAZER, iniciadas com a entrada em funcionamento do Run 3 do LHC, no CERN.
A pausa serviu para trabalhos de manutenção e melhoramentos do sistema. Hoje já foram feitos os primeiros ensaios, com dois feixes de protões a circular em sentidos opostos do anel de 27 quilómetros.
O projeto do Future Circular Collider, cuja construção está prevista para 2038 na Suíça, tem um custo que ronda os 21 mil milhões de euros. Há a possibilidade de países como os Estados Unidos, a China ou o Japão se juntarem à CERN para financiar o desenvolvimento e formar uma nova organização mundia
Em 2014, o CERN decidiu partilhar na internet dados da experiência Compact Muon Solenoid (CMS), um dos detetores de partículas do Grande Colisionador de Hadrões. Os primeiros resultados dessa ação sem precedentes surgiram agora.
Fabiola Gianotti era a responsável da experiência ATLAS quando foi descoberto o bosão de Higgs, em 2012, uma contribuição ímpar para a compreensão da estrutura e evolução do Universo.