A braços com a saída da União Europeia, o Reino Unido quer apostar “em força” na pesquisa e desenvolvimento na área da ciência e tecnologia. O governo de Boris Johnson planeia criar uma versão britânica da norte-americana Advanced Research Projects Agency (ARPA), a agência governamental que esteve, por exemplo, na base da criação da Internet.
A decisão que custará 800 milhões de libras foi anunciada à imprensa internacional por Rishi Sunak, ministro das finanças, no âmbito do novo orçamento britânico. O ministro afirmou que está na altura de o Reino Unido voltar às suas “raízes pioneiras”, lembrando figuras como Isaac Newton e Alan Turing. “A nossa história está repleta de ideias inovadoras, invenções e descobertas (…). Para competirmos e sermos bem-sucedidos na próxima década e mais além, precisamos de voltar a ter este espírito”, declarou Rishi Sunak.
O ministro prometeu que o orçamento dedicado à pesquisa e desenvolvimento passará a rondar os 22 mil milhões de libras por ano. O objetivo é dedicar 2,4% do PIB do país a gastos na área das ciências e tecnologia, em linha com os Estados Unidos e a China.
Embora Rishi Sunak não tenha dado revelado mais pormenores acerca do plano de criação da agência, documentos obtidos pelo website New Scientist em dezembro de 2019 demonstram que a ideia partiu de Dominic Cummings, consultor-chefe de Boris Johnson.
A documentação indica que o objetivo da UK ARPA é financiar projetos de pesquisa considerados de alto-risco. A agência daria à comunidade académica britânica a possibilidade de ter os fundos necessários para “desenvolver soluções para os grandes desafios da sociedade”, tudo isto numa estrutura que permite mais espaço para possíveis falhas.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários