Na noite desta terça-feira, 8 de outubro, os céus do Hemisfério Norte vão oferecer um espetáculo celestial único: o pico da chuva de meteoros Dracónidas.

Se as condições meteorológicas o permitirem, os observadores poderão assistir a cerca de 10 estrelas cadentes por hora. Para quem perder o espetáculo de hoje, os meteoros poderão ser visíveis também na noite de quarta-feira, ainda que em menor quantidade.

As Dracónidas são conhecidas pela sua variabilidade. Em condições excecionais, este fenómeno pode proporcionar até 10.000 estrelas cadentes por hora, de acordo com a NASA, embora este seja um cenário raro.

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Ao mesmo tempo, é também uma das chuvas de meteoros mais breves, com a maior parte da atividade concentrada em poucas horas em redor do pico. “As Dracónidas tendem a manter cerca de metade da sua atividade máxima apenas por algumas horas”, explica a agência espacial norte americana.

Esta chuva de meteoros acontece todos os anos no início de outubro e resulta dos detritos deixados pelo cometa 21P/Giacobini-Zinner enquanto viagem pelo Sistema Solar. O nome Dracónidas deve-se ao facto de irradiarem da constelação de Draco, que é visível no céu do Norte logo após o anoitecer.

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Já sabe que para aproveitar melhor a experiência, deve procurar áreas com pouca poluição luminosa, como zonas rurais, e dar tempo aos olhos para se adaptarem à escuridão, algo que rondará os 30 minutos.

As previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) não são as melhores, com perspetiva de nuvens e chuva em grande parte do país, mas pode ser que haja algumas “abertas” para apreciar o fenómeno. Além disso, a Lua estará com apenas um quarto da sua luminosidade, o que ajuda a reunir melhores condições de observação.

Além das Dracónidas, o mês de outubro trará também a chuva de meteoros Oriónidas, prevista para ser ainda mais espetacular - se as condições meteorológicas o permitirem.