A SpaceX lançou nesta quarta-feira, 26 de maio, o quarto foguetão Falcon 9 deste mês para levar a mais recente frota de 60 satélites para o Espaço. O foguetão descolou às 14h59 locais (19h59 em Lisboa) a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral. Ao todo, a empresa de Elon Musk completou deste modo, 28 lançamentos de satélites e mais de 100 descolagens com êxito do Falcon 9.
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Os componentes reutilizáveis do Falcon 9 reentraram na atmosfera, com o primeiro estágio do foguetão a aterrar na plataforma marítima Just Read the Instructions no Oceano Atlântico. A operação vai permitir à SpaceX reaproveitar as porções mais caras do foguetão.
Em abril, Gwynne Shotwell, CEO da SpaceX, deu a conhecer durante a conferência Satellite 2021: LEO Digital Forum que seriam necessários, pelo menos, 1.680 satélites em órbita para oferecer uma cobertura global da Internet da Starlink, porém, o serviço continuará em Beta durante algum tempo. Com o mais recente lançamento, a SpaceX já conseguiu colocar 1.737 satélites em órbita.
A SpaceX continua a avançar com o seu programa de testes Beta ao serviço de Internet da Starlink. Durante a transmissão do novo lançamento de satélites, a empresa indicou que o programa estava já disponível nos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e ainda em vários países europeus, fazendo a sua "estreia" na Bélgica e Holanda.
Recorde-se que em março, a empresa criou uma subsidiária em Portugal chamada Space Exploration Technologies Portugal, com uma capacidade de fornecer o acesso à internet a 50 mil utilizadores no país e, até ao final de 2021 prevê chegar aos 16 mil utilizadores.
Já em maio a SpaceX anunciou recentemente uma parceria com a Google com vista à utilização dos serviços de Internet por satélite da constelação Starlink para fins empresariais. A Google Cloud pretende utilizar a rede nos seus serviços na "nuvem", aplicações e dados, beneficiando da grande velocidade da largura de banda de internet e cobertura global na otimização da sua infraestrutura.
A empresa de Elon Musk vai alocar as estações terrestres, ligadas aos mais de 1.500 satélites já lançados, aos data centers da gigante de Mountain Vew, para fornecer ligação segura e de baixa latência. Nesse sentido, a Google pretende conectar os negócios e consumidores à cloud e internet, permitindo entrar qualquer aplicação crítica para qualquer localização.
Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação. (Última atualização 09h52)
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