O Programa CMU Portugal vai apoiar e integrar seis novos projetos. Em causa estão Projetos de Investigação Exploratória, projetos de curta duração que desde 2017 deram o mote para o lançamento de três concursos, dos quais resultaram o financiamento de 21 iniciativas.

Estes seis visam as áreas da saúde, criação de satélites, interação homem-máquina, supervisão de tráfego para Investigação de cibercrime, entre outras, e arrancam nos próximos três meses.

Vão beneficiar de um investimento de 390 mil euros, a distribuir pelas equipas de investigação de Coimbra, Lisboa, Minho e Porto, contribuindo para aumentar para 77 o número total de projetos apoiados pela parceria internacional, no terreno desde 2006. Vão envolver investigadores de 10 instituições portuguesas, que vão trabalhar em colaboração com cinco departamentos da universidade americana de Carnegie Mellon.

”Como todos os projetos apoiados no âmbito do Programa CMU Portugal, estes projetos Exploratórios são construídos e desenvolvidos em colaboração entre Instituições portuguesas e a CMU e esta é uma forma única de lançar uma nova ideia”, destaca Nuno Nunes, co-director Nacional do Programa CMU Portugal.

CMU Portugal já selecionou os sete projetos nacionais de investigação que vão receber financiamento da FCT
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Ciência de dados confiável para melhorar a eficiência nas instituições de cuidados de saúde: o caso de referência médica; PROMETHEUS - Plataforma de PocketQube concebida para acesso da Investigação e do Ensino ao Espaço; ou Agência de Adultos Idosos em Interacção Humano-Robot estão entre os projetos agora viabilizados para investimento. Da mesma lista fazem parte Desanonimização Supervisionada de Tráfego na Dark Web para Investigação de Cibercrime; IA-Humano co-design de exoskins robóticas personalizáveis e conformáveis, para exercício físico, próteses e reabilitação; DIVINA: Detecção de Vulnerabilidades de Injeção em Aplicações Node.js.

O Programa CMU Portugal é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e resulta de uma colaboração entre o governo português e a universidade norte-americana de Carnegie Mellon. Arrancou em 2006 e tem vigência garantida até 2030. Envolve 15 universidades portuguesas e mais 150 empresas parceiras. Já ajudou a fazer nascer 12 startups, que criaram mais de mil empregos e atraíram 200 milhões de dólares em financiamento.