À medida que SpaceX se prepara para fazer história com o voo tripulados da Crew Dragon, a empresa e o Exército dos Estados Unidos fecharam um acordo para testar as capacidades do serviço de cobertura de Internet dos satélites Starlink. Através do Cooperative Research and Development Agreement (CRADA), as forças armadas vão verificar se o sistema da empresa liderada por Elon Musk se adequa às necessidades das operações em terreno de combate.

Em entrevista ao website Space News, Joseph Welch, diretor adjunto do Program Executive Office Command Control Communications-Tactical (PEO-C3T) explicou que, atualmente, os sistemas militares enfrentam dificuldades de ligação em terreno. Assim, o Exército quer perceber que equipamentos são necessários para utilizar o serviço dos satélites Starlink e que tipo de trabalho terão de fazer para poder integrá-lo nos sistemas.

Embora possa ser útil para ajudar os militares a manterem-se ligados em locais cujo sinal não é o melhor, o serviço de Internet está dependente da existência de estações terrestres, algo que poderá não se adaptar a todas as necessidades das forças armadas.

SpaceX lança mais 60 satélites Starlink e planeia testes privados da rede dentro de 3 meses
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Recorde-se que em abril, após mais um lançamento bem-sucedido de uma remessa de 60 satélites, Elon Musk revelou que a empresa se aproxima a par e passo do lançamento dos serviços de cobertura de Internet a nível global e planeia começar os testes beta privados dentro de 3 meses.

No twitter, o CEO da SpaceX voltou a sublinhar as intenções da empresa de ter um serviço operacional já em 2020, acrescentando ainda que os testes públicos poderão começar daqui a 6 meses.

No entanto, o impacto da constelação de satélites Starlink no céu tem sido alvo de controvérsia entre a comunidade de astrónomos devido à “poluição” visual que está a causar na observação espacial. Elon Musk já demonstrou vontade de cooperar com a comunidade científica para encontrar soluções, tendo marcado uma reunião com investigadores europeus. Além disso, o CEO da SpaceX deu a conhecer que a empresa está a tomar medidas para reduzir o nível de luminosidade causada pelos satélites.

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