Starlink: SpaceX bate novo recorde com a “remessa” de satélites mais pesada a bordo do Falcon 9

A nova “remessa” de satélites da SpaceX segue agora para o plano orbital que faz parte da segunda geração da rede Starlink. Ao todo, a empresa espacial de Elon Musk já colocou em órbita 3.773 satélites Starlink.

SpaceX

Esta quinta-feira, SpaceX lançou para o Espaço 56 satélites Starlink à “boleia” do foguetão Falcon 9. A “remessa”, com mais de 17.4 toneladas, bateu o recorde da carga mais pesada alguma vez transportada por um dos foguetes da empresa espacial de Elon Musk. 

A missão, que se afirma como a quinta realizada este ano pela SpaceX, assim como o 69º lançamento de satélites Starlink, seguiu a partir das instalações da Força Espacial dos Estados Unidos no Cabo Canaveral, na Flórida. As condições meteorológicas não pareciam as mais propícias para o lançamento, no entanto, a chuva que se fazia sentir acabou por acalmar, com o Falcon 9 a partir com sucesso para o Espaço.

Clique nas imagens para ver o lançamento

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Para que o Falcon 9 conseguisse transportar a carga, os engenheiros da SpaceX tiveram de fazer alguns ajustes aos sistemas do foguetão. A nova “remessa” segue agora para o plano orbital que faz parte da segunda geração da rede Starlink.

Como avança o website Spacefight Now, a empresa espacial tem planos para usar a Starship para colocar a nova geração de satélites de Internet. Mas, para já, a nave espacial ainda está em desenvolvimento e a SpaceX está a prepará-la para o primeiro teste de voo orbital.

Ainda esta semana, a empresa deu mais um passo no processo, num teste que juntou a Starship com o booster Super Heavy. No teste, a SpaceX encheu os tanques com combustível e treinou o conjunto de procedimentos que antecedem um lançamento. Os próximos passos envolvem preparar o Super Heavy para um teste de fogo estático a “solo”. 

Ao todo, a empresa espacial de Elon Musk já colocou em órbita 3.773 satélites na constelação Starlink e já assegurou uma nova licença para lançar mais 7.500 satélites de nova geração.

Recorde-se que, recentemente, a SpaceX chegou a um acordo com a Fundação Nacional das Ciências nos Estados Unidos para minimizar o impacto da constelação nas atividades astronómicas.