Com olhos postos no planeta, os satélites meteorológicos estão atentos aos gigantescos fenómenos, como o furacão Ida que está a passar pelas regiões do sudeste dos Estados Unidos, seguindo os mesmos passos que o destrutivo Katrina de 2004 no estado do Louisiana e arredores. Além das imagens da devastação que estão a ser partilhados pelos meios de comunicação a partir da Terra, não deixa de ser impressionante o efeito visual do mesmo a partir do espaço.

A NOAA Satellites, que recolhe dados ambientais, partilhou uma imagem comparativa dos furacões Katrina e Ida, captados por satélites exatamente no mesmo dia (29 de agosto) com uma separação de 16 anos.

O novo fenómeno não passou ao lado dos astronautas da Estação Espacial Internacional. A astronauta Megan McArthur, da NASA, partilhou algumas fotografias que captou do espaço, quando o mesmo ainda era classificado com nível 3 no sábado, antes de chegar à costa do Louisiana este domingo, onde “cresceria” para nível 4. As fotos mostram uma tempestade massiva na sua passagem pelo Golfo do México, em direção à costa do Louisiana, onde se espera que seja o fim da sua jornada. Megan McArthur deixou na sua conta do Twitter uma mensagem de esperança para os afetados pelo furacão, desejando que permaneçam em segurança.

Veja na galeria as imagens captadas do espaço e pelos satélites meteorológicos:

De recordar que o Katrina foi classificado com nível 4. Ainda não foi feito um balanço dos estragos do mais recente fenómeno ocorrido este domingo, dia 29 de agosto. Mas comparativamente, o Katrina, a 31 de agosto de 2005 inundou 80% de Nova Orleães, com alguns locais a atingirem uma profundidade de 4,6 metros. Estima-se que tenham morrido cerca de 1.800 pessoas e estragos no valor de 100 mil milhões de dólares.

O serviço nacional de meteorologia de Nova Orleães também partilhou uma mensagem no sei Twitter do Ida em plena categoria 4. “Este é uma visão que ninguém quer ver no satélite. Ida, um grande furacão de nível 4 tem agora ventos de 145 milhas por hora (233 Km/h) segue em direção sudeste do Louisiana. Este continua a ser uma séria ameaça à vida”, é referida na mensagem.