Na próxima quarta-feira, 21 de junho, o Sol vai estar na sua posição mais alta nos países do hemisfério norte, onde Portugal se inclui, oferecendo o tradicional maior dia do ano. As 15h57 do Continente e Madeira e as 14h57 dos Açores marcam a chegada oficial do Verão, ou seja o solstício de Verão.

Além da benesse diurna, a data também traz a oportunidade de observar um momento particularmente curioso quando o céu escurecer - se as condições meteorológicas o permitirem, claro. Começando de novo a sua fase crescente, a Lua vai surgir fina - mas bela como sempre -, com o brilho inconfundível de Vénus mesmo ao lado.

Aproximadamente à mesma distância de Vénus, mas do outro lado, poderá ver-se o ponto vermelho que “denuncia” Marte, muito mais fraco do que o outro planeta, mas fácil de identificar pela cor distinta.

De referir que os dois planetas estiveram e vão estar visíveis ao longo de junho após o pôr do sol. O par aparecerá um pouco mais baixo no céu com o seguimento dos dias, segundo a NASA. Mas há mais para ver durante o mês, entre o anoitecer e o amanhecer.

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Da mesma forma, Saturno e Júpiter também se têm mostrado, mas mais perto do nascer do sol: o primeiro aparece por volta da meia-noite, com o segundo a surgir algumas horas depois.

Durante o resto do mês vai ainda ser possível observar as estrelas do Triângulo de Verão: Vega, Deneb e Altair, que surgem algumas horas após o pôr do sol, e que vão aparecendo mais cedo a cada mês durante o verão.

Os observadores do hemisfério norte têm ainda duas estrelas mais brilhantes para observar nas primeiras horas após o anoitecer: Spica e Arcturus.