De designer profissional a “caçador de estrelas” amador, David Cruz tem transformado as noites do Alentejo em palcos cósmicos, onde capta galáxias, nebulosas e cometas que fazem sucesso no Instagram e até já chamaram a atenção da Agência Espacial Europeia.
A 5.300 anos-luz de distância da Terra, nuvens frias de poeira cósmica criam a ilusão de uma silhueta de um lobo fantasmagórico, pronto para assustar os transeuntes mais desprevenidos.
A 200 mil anos-luz há uma verdadeira “festa cósmica” que pode ajudar a revelar os segredos do universo primitivo. Trata-se de uma população de anãs castanhas jovens, também conhecidas como “estrelas falhadas”, a primeira do género encontrada fora da Via Láctea.
Designer durante o dia e astrofotógrafo à noite, David Cruz viu algumas das imagens, que registou sob os céus do Alentejo, destacadas pela Agência Espacial Europeia. O cometa do século está entre os protagonistas e só não há auroras boreais... pelo menos por enquanto.
Aglomerados de estrelas incendiaram o meio interestelar de Andrómeda. Também conhecida como M31, é a galáxia principal mais próxima da Via Láctea, com a qual um dia - muito longínquo - vai colidir. Enquanto isso, continua a ser objeto de estudo entre astrónomos.
As capacidades únicas do Hubble permitiram estudar a diversidade de estrelas no complexo N11, considerado um dos maiores e mais energéticos aglomerados da Grande Nuvem de Magalhães, assim como mapear as diferenças entre cada região.
A maior atividade do Sol tem levado a que auroras boreais estejam a iluminar os céus um pouco por todo o mundo, mesmo em locais onde tal é pouco comum, como em Portugal. E quem não teve a sorte de ver ao vivo, tem sempre as imagens registadas por quem viu.
Os céus noturnos têm sido mais brilhantes esta semana, com três chuvas de meteoros ativas. Hoje ainda consegue ver o pico do rastro dos meteoros Alpha Capricórnio.
Os buracos negros de massa intermédia são um “elo perdido” há muito procurado na evolução destes fenómenos enigmáticos, raro de encontrar. Agora há evidências que apontam para que Omega Centauri, o maior e mais brilhante aglomerado globular do céu, possa alojar um.
E enquanto as famosas Perseidas não chegam, há outros motivos para olhar para o céu à noite, durante o mês de julho. Prepare-se para espreitar um herói, descobrir uma joia magnífica e, quem sabe, assistir ao nascimento de uma estrela.
Um novo estudo científico aponta para sinais de tecnologia extraterrestre em redor de sete estrelas da Via Láctea, sugerindo a possível existência das teorizadas “esferas de Dyson”, megaestruturas criadas por civilizações alienígenas avançadas para captar energia.
Os resultados conseguidos podem ajudar a entender a formação de matéria no espaço interestelar e até mesmo a perceber o impacto na maneira como a matéria orgânica evoluiu desde os primórdios do desenvolvimento da vida na Terra.
A estrela WL 20S é conhecida há décadas e os cientistas achavam que já sabiam tudo sobre ela, mas o supertelescópio espacial James Webb "trocou-lhes as voltas" com duas novas grandes descobertas.
Desde abril de 1990, o Hubble fez 1,6 milhões de observações de mais de 53.000 objetos astronómicos. Muitas resultaram em novas descobertas, outras “apenas” em imagens arrebatadoras. No dia em que festeja o 34º aniversário, há mais uma para conhecer.
Novos dados obtidos no ESO sugerem que HD 148937 teria originalmente três estrelas, mas duas delas chocaram entre si e fundiram-se. Este evento violento deu origem a uma nuvem circundante e alterou para sempre o destino do sistema estelar.
Localizada a 12 milhões de anos-luz de distância, Messier 82 é relativamente compacta em tamanho, mas hospeda um frenesim de atividade de formação de estrelas. Está a gerar novas estrelas 10 vezes mais rápido, se a compararmos com a “nossa” Via Láctea.
O gás e a poeira que permeiam o espaço exercem pressão sobre uma galáxia à medida que ela se move. Esta resistência, conhecida como pressão dinâmica, pode reduzir ou mesmo impedir a criação de novas estrelas. Ou o contrário. O telescópio Hubble anda a ajudar a descobrir.
Chama-se DarkSky International e é uma iniciativa para proteger e restaurar o céu noturno, sem poluição luminosa, que permita observar as estrelas. Na próxima semana mais de 4 mil pessoas já se voluntariaram para a Dark Sky Week.
A equipa usou uma técnica denominada asterossismologia, que mede as oscilações das estrelas. Estas dão vislumbres indiretos do interior das estrelas, de forma análoga aos terramotos, que fornecem detalhes do interior da Terra.
São precisos dois para dançar o tango, mas no caso das anãs castanhas que nascem com par, parece que a relação não dura muito tempo. Caso para serem conhecidas como “corações solitários” do cosmos, segundo o telescópio espacial Hubble.
As jovens protoestrelas IRAS 2A e IRAS 23385 ainda não têm planetas a formar-se em seu redor, mas, segundo o telescópio James Webb, contêm ingredientes-chave essenciais à vida, capazes de criar mundos potencialmente habitáveis.
Enquanto o telescópio James Webb mostra uma “tapeçaria” detalhada e completa de uma região de nascimento estelar, com bolhas cavernosas e filamentos de gás, o “velhinho” Hubble olhou para uma galáxia espiral que não parece, em novas imagens espaciais fascinantes.
Mergulhando profundamente no espaço e no tempo, James Webb apontou a GN-z11, uma galáxia do “início dos tempos” excecionalmente luminosa. Mas por que é tão brilhante? O supertelescópio parece ter encontrado a resposta.
As estrelas enormes podem obrigar estrelas jovens de pequena massa a viverem quase solitárias, sem a companhia de planetas gigantes, confirma um estudo com a participação de uma investigadora portuguesa do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.