A instabilidade económica e a ameaça de despedimentos que muitos trabalhadores sentem podem transformar-se num factor adicional de risco para a segurança da informação nas empresas. Quem o assume é Doug Leland, responsável pela recém-criada unidade de Identidade e Segurança da Microsoft, em declarações à BBC.
O responsável sublinha que embora parte significativa do esforço de prevenção de ameaças das empresas esteja direccionado para fora da organização, como vários estudos demonstram, boa parte dessas ameaças são internas. No actual período de incerteza alerta as empresas para o facto de deverem esperar um aumento destes riscos internos.
Os receios de despedimentos e a intenção de encontrar um novo emprego estará muitas vezes na base das situações em que um empregado acede a partilhar informação interna ou garantir o seu acesso a terceiros.
"Com a previsão de perda de 1,5 milhões de empregos só nos Estados Unidos há de facto um risco e exposição acrescidos a estes ataques", defende Doug Leland. "Esta é uma das ameaças mais significativas que as empresas enfrentam", acrescenta.
Ainda no ano passado um estudo da Verizon dava destaque a esta situação sublinhando que as brechas internas davam o mote a 18 por cento dos ataques enfrentados pelas empresas. Os números tiveram em conta a análise a 230 milhões registos relativos a quatro anos de actividades em empresas da área financeira, tecnológica, retalho e alimentar.
Uma pesquisa mais recente, do Ponemon Institute, revelou na semana passada que 88 por cento das brechas de segurança resultam directa ou indirectamente de acções negligentes dos empregados, recorda também a BBC.
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