A autonomia é um dos pontos fracos dos smartphones. Os modelos topo de gama variam entre uma utilização diária e os dois dias de autonomia nos melhores dos casos. Agora a startup Prieto garante ter uma tecnologia que pode alterar de forma significativa esta situação.

A empresa desenvolveu uma estrutura 3D que consegue suportar até cinco vezes mais iões de lítio do que as baterias comuns. Quer isto dizer que podem conseguir armazenar até cinco vezes mais energia

Mas as vantagens não ficam por aqui: as baterias Prieto serão também menos inflamáveis, carregam mais rápido e podem ser usadas num grande conjunto de equipamentos, incluindo os wearables e os computadores.

A startup recebeu na semana passada um investimento da Intel, não sendo conhecidos os valores. O objetivo é trazer em parceria com a gigante norte-americana as primeiras baterias para wearables em 2017.

Mas como salienta a PCWorld, já no início de 2016 a tecnologia da Prieto pode ser aplicada em alguns dispositivos. Tudo vai depender dos processos de negociação com as fabricantes de baterias, já que o modelo de negócio da startup passa pelo licenciamento da tecnologia.

O objetivo maior a Prieto é criar baterias para centrais de energia eólica e solar, ajudando a solucionar parte do problema das energias renováveis que está relacionado com o seu armazenamento.