
O aquecimento global e as mudanças climatéricas são problemas que os cientistas têm vindo a ponderar nas últimas décadas. É um debate planetário em que os líderes não conseguem chegar a um consenso, sobretudo agora com a posição da atual administração dos Estados Unidos.
No entanto, os investigadores de Harvard, em parceria com o MIT e Princeton, sugeriram uma solução que passava por abrandar o aquecimento global ao diminuir a quantidade de Sol que chega à superfície terrestre. A tecnologia, apelidada por geoengenharia solar, consiste em introduzir um refletor das partículas da luz solar na atmosfera da Terra, tal como foi publicado no Nature Climate Change.
Os cientistas acreditam que diminuir o sol poderá ser uma solução parcial para abrandar o aquecimento global. No entanto, esta solução não diminui a quantidade de dióxido de carbono que a população lança na atmosfera (onde é verdadeiramente necessário baixar); nem sequer conseguirá diminuir as temperaturas aos valores da época pré-industrial.
Obviamente que a redução da luz solar teria de ser feito na dose correta, porque os efeitos do exagero poderiam ser ainda piores. No entanto, os cálculos dos cientistas preveem um corte de metade do aumento das temperaturas.
Os cientistas referem ainda que ao reduzir pela metade o aquecimento global, com esta tecnologia, não só arrefeceria o planeta como também compensaria em 85% a intensidade dos furacões e a precipitação extrema, assim como mudaria a quantidade de água disponível.
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