A Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentou, na passada quarta-feira, um novo conjunto de recomendações para crianças com menos de cinco anos. Entres as novas diretrizes, a agência das Nações Unidas considera que crianças com menos de um ano não devem ser expostas a ecrãs eletrónicos de todo e que entre os dois e os quatro anos não deverão passar mais do que uma hora por dia em frente ao ecrã.
Segundo a recomendação oficial da Organização Mundial de Saúde, a limitação ou até mesmo eliminação do tempo que as crianças com menos de cinco anos passam a olhar para os ecrãs eletrónicos irá resultar em adultos mais saudáveis.
Se para gerações anteriores as preocupações se relacionavam com o impacto que poderiam ter aparelhos de rádio ou televisão, hoje os investigadores estudam o efeito que o tempo passado em frente a múltiplos ecrãs - como computadores, smartphones, tablets, televisores ou videojogos - pode ter no desenvolvimento do cérebro e na saúde da criança em geral.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, considera que “alcançar saúde para todos significa fazer o que é melhor para a saúde desde o início da vida das pessoas”. Em declaração oficial, Tedros Adhanom Ghebreyesus acrescenta ainda que “a primeira infância é um período de rápido desenvolvimento e uma fase em que os padrões do estilo de vida da família podem ser ajustados, de forma a aumentar os benefícios para saúde”.
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