
Os primeiros smartphones Nokia com o sistema operativo móvel da Microsoft chegam esta quinta-feira ao mercado português, formalizando a nova estratégia internacional da fabricante finlandesa, que contudo promete não esquecer os compromissos assumidos relativamente à plataforma Symbian.
"O nosso foco principal, a partir de agora, é o Windows Phone, mas a base de clientes Symbian neste momento continua a ser muito importante para nós" referiu Thierry Amarger, diretor-geral da Nokia Ibéria, ao TeK, à margem da apresentação formal dos novos terminais Lumia, que decorreu esta semana em Lisboa.
O responsável acrescentou que a mais recente versão da plataforma, a Nokia Belle, mostra um investimento muito forte, oferecendo uma experiência totalmente diferente, e representa um passo importante perante o consumidor, "para que este fique satisfeito connosco ao ver que cumprimos as nossas promessas".
"A Symbian é uma plataforma onde ainda temos muito negócio no mercado, onde ainda temos um número muito grande de clientes", notou por sua vez Luís Peixe, head of sales da Nokia.
Dada a importância da base de clientes, e naquilo que pode ser encarado como um convite à migração para a nova plataforma de eleição, a Nokia diz ter desenvolvido uma aplicação exclusiva que permite transferir todos os dados e contactos de um telefone para o outro, de forma facilitada.
Thierry Amarger indicou ainda que a empresa também apostou numa experiência de utilização idêntica nas duas plataformas para as aplicações que integra de origem nos telefones.
Série Lumia estreia no mercado português
Começa hoje a ser vendido em Portugal o primeiro Nokia Windows Phone. O Lumia 800 pode ser adquirido nas lojas FNAC e Worten, ao preço de 549,90, ou através das três operadoras móveis, TMN, Vodafone e Optimus, com respetivos tarifários associados.
Daqui a uma semana começa a ser comercializado o segundo terminal da fabricante finlandesa com a plataforma móvel da Microsoft, o Lumia 710.
A estratégia de lançamento dos novos terminais contempla a disponibilização de 122 "centros de experimentação", espalhados por diferentes lojas, onde os consumidores poderão testar os telefones.
Sem apontar nenhum número em específico relativamente às expectativas de venda, Luís Peixe garantiu que "a ambição é grande".
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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