
A Marinha portuguesa e a tecnológica Tekever vão começar a testar um drone, ainda este ano, para que possa integrar missões de patrulhamento e salvamento da Agência de Controlo de Fronteiras Exteriores da União Europeia (FRONTEX).
“A tecnologia não tripulada poderá ser muito útil neste tipo de operações uma vez que pode melhorar substancialmente a eficiência das operações e o tempo de resposta a incidentes”, disse o administrador da Tekever, Ricardo Mendes, ao Jornal de Negócios.
O modelo de aeronave não tripulada selecionado é o AR3 Net Ray e que tem uma autonomia de voo próxima das dez horas. A parceria com a Marinha portuguesa ajudará a preparar o drone para missões marítimas, nas quais poderá ajudar em várias tarefas: busca e salvamento, vigilância, patrulhamento marítimo, deteção de poluição e pesca ilegal.
Os primeiros testes em ambiente real só deverão no entanto acontecer em 2016. Recorda-se que a Tekever é a entidade que vai liderar um consórcio de organizações que foi escolhido pela Agência Europeia de Segurança Marítima (EMSA na sigla em inglês) e pela Agência Espacial Europeia (ESA na sigla em inglês) para criar um sistema de vigilância marítima com base em drones- o projeto Rapsody, no qual participará o drone AR5 Life Ray Evolution.
A informação surge numa altura em que milhares de emigrantes tentam chegar à Europa arriscando a vida numa travessia do Mar Mediterrâneo. De acordo com números da FRONTEX, só desde a passada sexta-feira, 29 de maio, já foram resgatadas mais de cinco mil pessoas, um valor que ascende para as 40 mil tendo em conta todas as missões efetuadas desde o início do ano.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Microsoft: 50 anos de história e os marcos da empresa que redefiniu o software na computação pessoal -
App do dia
Pondlife é um jogo relaxante que ensina mais sobre os peixes e animais marinhos -
Site do dia
Aprenda acordes de guitarra gratuitamente através do FretMap -
How to TEK
Instagram muda layout e substitui quadrados por retângulos nos perfis. Como se adaptar ao novo formato?
Comentários