
A SPC é uma marca espanhola que já tem alguma tradição no país vizinho - são mais de 20 anos a vender equipamentos de eletrónica. E apesar de pontualmente ter sido possível encontrar dispositivos da marca nas lojas portuguesas, a entrada oficial da SPC em Portugal acontece daqui para a frente.
A equipa da empresa para o mercado português é constituída por sete pessoas e mais do que investimeno financeiro, a expansão para Portugal vai ser acompanhada de uma maior dedicação no retalho. A SPC já tem acordos com as principais lojas de eletrónica - Fnac, Auchan, Media Markt, El Corte Inglès e Staples - e nos próximos tempos os produtos da marca vão surgir com mais força.
Ao TeK o responsável da SPC para o mercado português, Manuel Ferreira, explicou que as grandes apostas são os relógios e pulseiras inteligentes, os portáteis Windows 2-em-1 e as colunas portáteis Bluetooth. E o maior diferencial da marca vai ser o preço, de acordo com o responsável.
Um dos portáteis da empresa, os Winbooks, garantem uma experiência 2-em-1 por 299 euros, um valor que não sendo revolucionário - basta pensar no Acer Switch 11 -, não deixa de ser bastante competitivo.
Além dos segmentos de produtos já referidos a SPC tem ainda telefones fixos, leitores MP3 e set-top boxes com o sistema operativo Android. Para mais especificações e preços, aconselha-se a consulta da página oficial da empresa.
Os objetivos da SPC para Portugal não são pequenas: Manuel Ferreira quer que a marca espanhola esteja no top 3 de vendas na maior parte dos segmentos nos quais atua, uma meta para os próximos cinco anos. Já no curto prazo o objetivo é “abrir o canal” de vendas e dar a conhecer a marca.
“Queremos replicar a estratégia que temos em Espanha, mas adaptá-la ao mercado português”, salientou a responsável de marketing, Ana Afonso, durante uma apresentação com a imprensa.
SPC e Wiko debaixo do mesmo teto
Das gamas de equipamentos de eletrónica nos quais a SPC tem presença, e que também inclui os tablets Android, há uma que não marca presença: os smartphones. Algo que é explicado em parte pelo facto de a SPC ser detida pela mesma empresa que também detém 50% da Wiko.
O responsável para Portugal é aliás o mesmo, Manuel Ferreira. O porta-voz admite que por estratégia da Tinno Mobile - a empresa chinesa que detém parcerias e joint-ventures com marcas europeias - a Wiko acaba por ser uma oferta complementar ao nível dos smartphones inteligentes, mas mais independente, das soluções que a SPC já disponibiliza.
Manuel Ferreira salientou ainda que apesar de a produção estar toda alocada na China, a SPC tem escritórios próprios de design e investigação e desenvolvimento (R&D) que ajudam na criação de novos produtos.
A SPC tem ainda uma vertente mais focada no mercado empresarial e em Portugal já tem alguns negócios com a PT Portugal sobretudo ao nível de telefones fixos com suporte para tecnologia IP.
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