
É mais um processo sobre a suposta apropriação indevida de propriedade intelectual entre empresas. Desta vez o protagonismo cabe à Ericsson, que processou a ZTE na Alemanha, Reino Unido e Itália.
A multinacional sueca acusa a fabricante chinesa de violação de patentes relacionadas com tecnologia móveis 2G e 3G.
Os responsáveis da Ericsson alegam que a ZTE utiliza indevidamente patentes GSM e WCDMA há anos, recusando-se a aceitar um acordo para o seu licenciamento. "Negaram-se a aceitar um acordo por isso não nos restou outra opção senão pedir aos tribunais que garantissem os nossos direitos", justificou Kasim Alfalahi, responsável pela área de propriedade intelectual da Ericsson, citado pela imprensa internacional.
Além da indeminização por danos e prejuízos, a empresa sueca quer igualmente que os juízes alemães, britânicos e italianos suspendam a venda dos modelos de telemóveis ZTE que incluam a tecnologia supostamente usada de forma indevida. No mercado alemão pede-se também a suspensão da venda de certos elementos de infraestrutura de rede.
Entretanto, a fabricante chinesa nega as acusações e diz estar empenhada em tentar resolver a situação de forma pacífica, acusando a Ericsson de ter "rompido unilateralmente as negociações".
A ZTE fez igualmente saber que pretende pedir a invalidação de patentes contra a Ericsson na China, escreve o Financial Times.
Os processos de violação de patentes entre as tecnológicas têm sido uma constante nos últimos tempos, havendo várias disputas em curso que envolvem empresas como a Nokia, a Apple, a Motorola e a HTC, entre outras. Os episódios mais recentes deram-se entre a ainda número um dos telemóveis e a gigante da maçã.
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