Entre os objectivos actuais do Facebook está "uma integração mais profunda com alguns fabricantes", admitiu o porta-voz oficial da empresa, num comunicado relativo aos rumores que têm animado a imprensa internacional especializada, sobre a possibilidade de a rede social estar a preparar um telemóvel com a sua marca.

A esse respeito, a empresa afirma claramente que "não está a fabricar um telefone", mas defende que "todas as experiências seriam melhores se fossem sociais, pelo que oferecer uma integração profunda entre plataformas e os sistemas operativos existentes seria uma boa maneira de conseguir isso" - o que não ajuda a afastar definitivamente a "tese" proposta por aqueles que acreditam que a rede social pode estar interessada em contar com uma presença no mercado mobile que vá bastante além das aplicações para telemóveis.

A possibilidade foi primeiro avançada pelo blog de tecnologia TechCrunch, que garantia que uma "fonte com conhecimento do projecto" tinha revelado que o Facebook estava "a desenvolver um telefone. Ou melhor, a desenvolver o software para o telefone e a trabalhar com um parceiro para que este desenvolvesse o hardware. Que é exactamente o que fazem a Apple e todos os outros".

No artigo, Michael Arrington diz que um dos principais objectivos seria fazer uma integração profunda entre as listas de contactos e outras funções primordiais do telefone - algo que só será possível controlando o sistema operativo.

Segundo o editor do TechCrunch, trata-se de um projecto secreto, que permanece desconhecido mesmo para a maior parte dos colaboradores do serviço e para o qual terão sido destacados dois funcionários de "alto nível" da empresa (Joe Hewitt e Matthew Papakipos), ambos com conhecimentos profundos de sistemas operativos.

A história tem feito correr linhas de tinta e, já depois de a companhia ter negado que esteja objectivamente a "fabricar um telefone", meios como a C|Net confirmaram que a empresa tem estabelecido vários contactos com fabricantes de hardware e operadores móveis para avaliar a viabilidade de um telefone com a marca Facebook.

A publicação defende que os responsáveis do serviço estão a escudar-se no termo "construir um telefone", mas não responderam directamente à questão sobre se estariam a preparar um telefone de marca Facebook. A verdade é que não seriam os próprios a desenvolver o equipamento, mas antes uma fabricante de terminais Android (como a Samsung ou a HTC), ao qual seria acrescentada uma integração profunda com funcionalidades sociais e que seria distribuído por um operador como a AT&T, possivelmente ao abrigo de um acordo de exclusividade como o do iPhone, exemplifica o artigo.

Também este meio cita "uma fonte com conhecimento do assunto", que afirma que o conceito ainda se encontra numa fase embrionária e que a empresa ainda não decidiu se vai ou não dar-lhe seguimento.

A manter-se a aposta e, segundo as previsões do TechCrunch, deverá esperar-se um dispositivo acessível às massas, com um preço que ronde os 50 dólares.

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