Não é segredo que a Sony está a trabalhar na PlayStation 5, não só pela ordem natural da indústria – a PS4 já tem cinco anos – como o seu próprio vice-presidente Tsuyoshi Kodera afirmou, levando os especialistas a apontar 2021 como o ano da nova consola de jogos. Obviamente que é impossível esconder todas as cartas, e a partir de agora irão começar a surgir aqui e ali, informações que se vão aproximando a essa realidade. Veja-se por exemplo a vaga de empregos no LinkedIn, em que a empresa estava à procura de um gestor de produto para “gerir o roadmap da campanha de promoção da próxima geração da PlayStation”. E claro, não poderiam faltar os habituais leaks de eventuais periféricos registados em patentes, como é o caso do novo comando DualShock que acompanhará a consola, com a introdução de um verdadeiro ecrã tátil, invés do atual painel sensível ao toque.

Com tantas (des)informações, a questão não é se, mas quando a Sony lançará a sua nova consola. E tendo em conta que 2021 se mantenha no horizonte como data possível de lançamento, a consola terá de ser acompanhada com software, ou melhor, videojogos. Pois bem, se um título AAA da geração atual demora em média uns três anos a ser produzido (pelo menos), está na hora da Sony começar a organizar os seus estúdios internos para o início da produção de conteúdo para a PlayStation 5. E talvez seja mesmo esse esforço conjunto, de manter os projetos para a geração atual, e outros para a próxima, que a Sony poderá ter o maior blackout da sua história em 2019, não só falhando a próxima E3, como outros eventos de referência onde se anunciam novos jogos. Ou como disse Tsuyoshi Kodera,"Vamos agachar-nos para podermos saltar ainda mais alto no futuro".

O analista Daniel Ahmad da Niko Partners, que costuma ter ligações internas fidedignas na indústria, afirmou no ResetEra, que 2019 seria um ano tranquilo e sólido para a PlayStation 4, devido à sua enorme base instalada de consolas. O catálogo do primeiro semestre estava basicamente orientado (como Days Gone, Dreams, Ghost of Tsushima, Death Stranding de Hideo Kojima e The Last of Us Part 2, por exemplo), mas a segunda parte do ano ainda era um mistério, mas afirma que estão novos títulos para serem anunciados baseados em propriedades intelectuais já existentes. Afirma ainda que a maioria dos estúdios já estão a trabalhar na PlayStation 5, acreditando que durante a Game Developers Conference que decorre em março possam ser discutidos mais detalhes sobre o futuro da consola.