Os Estados Unidos voltaram a liderar o top dos 500 supercomputadores mais poderosos do mundo. A mais poderosa das supermáquinas de computação a nível global é agora o sistema The Frontier, que está a ser instalado no Oak Ridge National Laboratory, equipado com processadores EPYC da AMD e com a plataforma Cray EX da HPE. O sistema ainda está em testes, mas sabe-se já que deverá ser posto ao serviço da Força Aérea dos Estados Unidos e do Departamento de Energia.

O The Frontier saltou para o primeiro lugar da tabela sem dar hipótese à concorrência, por ser o primeiro e único sistema, pelo menos o único conhecido e pronto a funcionar, a conseguir atingir um pico de capacidade de 1,1 exaflops, de acordo o benchmark HPL, o que é mais do dobro da performance do supercomputador que liderou esta mesma tabela no ano passado, o Fugaku, do Japão. A computação em exascala refere-se a sistemas que conseguem assegurar, pelo menos, 10¹⁸ operações de cálculo por segundo.

TOP 5 dos 500 supercomputadores mais poderosos - 2022

Top500 supercomputadores 2022
créditos: Top 500

Alimentado por processadores ARM A64X, o Fugaku assegura 442 petaflops, um cartão de visita que lhe permitiu liderar a tabela mundial das supermáquinas de computação nos dois anos anteriores, mas que parece agora “pouco”.

O The Frontier destaca-se também pela eficiência energética, com uma taxa de 52.23 gigaflops por watt, que faz juntar ao título de mais potente a distinção de mais eficiente.

O terceiro posto da tabela vai para um sistema europeu, instalado na Finlândia. O Lumi, assegura uma capacidade de 151,9 petaflops. Nos primeiros 10 lugares deste top só há mais uma presença assegurada pelo velho continente. É da França, com o sistema Adastra, também suportado na arquitetura da HPE e em processadores AMD, tal como acontece com o sistema “vizinho” da Finlândia.

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Nas 10 primeiras posições do Top 500 há cinco sistemas de computação dos Estados Unidos, o país com maior representação nos lugares cimeiros da tabela, algumas delas ocupadas ainda por quem já deu cartas neste topo, a IBM. A China assegura dois lugares no Top 10, ambos alocados a centros nacionais de supercomputação do país, em diferentes cidades. Portugal não tem nenhuma entrada na lista dos 500 sistemas de supercomputação mais poderosos do mundo.

A China continua, no entanto, a ser o país com maior número de supercomputadores nesta lista. São 173 sistemas, contra 127 dos Estados Unidos, que surgem em segundo lugar. O fabricante mais destacado na venda destes sistema também é chinês, é a Lenovo.

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