A Europa aprovou ontem a criação daquele que será o maior telescópio do mundo. O aparelho vai ser construído no Chile, no deserto de Atacama. A construção do telescópio, que deve prolongar-se até 2022, vai implicar um investimento superior a mil milhões de euros.



O espelho principal do equipamento terá cerca de 40 metros de diâmetro (o maior da atualidade tem 10 metros) e o telescópio em si vai ser quatro vezes mais potente que os recordistas mundiais a este nível.



A iniciativa é do European Southern Observatory (Observatório Europeu do Sul) e foi batizada como E-ELT (European Extremely Large Telescope). Envolve 14 países europeus. Portugal está entre os Estados-membros que ainda não subscreveram o projeto.



Com este telescópio gigante, de resolução mais apurada que qualquer outro existente, os cientistas vão melhorar a capacidade de observação de planetas longínquos, buracos negros e outros aspectos.



A ESO conta com outros equipamentos de observação capazes de impressionar, como o VLT, instalado no mesmo local. Este é até agora a principal instalação da responsabilidade do observatório e é também o maior interferómetro do mundo. Tira partido de quatro telescópios com espelhos de 8,2 metros de diâmetro cada um.

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Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico




Cristina A. Ferreira