Vai chamar-se APFEI - Associação Portuguesa de Fabricantes de Equipamento Informático e será oficialmente lançada em Setembro pelas principais empresas deste mercado. A nova associação reúne quatro empresas de equipamento informático em Portugal e tem como principais objectivos defender os interesses dos assembladores portugueses e ajudar à credibilização das marcas nacionais.



A escritura de constituição da Associação já foi formalizada e a APFEI já tem sede em Lisboa, mas os estatutos e outros pormenores da sua constituição só devem ser conhecidos em Setembro, data para a qual está marcada a apresentação oficial. Para já, as empresas envolvidas nesta iniciativa são quatro, a Solbi, que assumirá no primeiro biénio a presidência através do seu fundador, Maia Nogueira, a JP Sá Couto, Criterium e Micro Máquinas.



Maia Nogueira, presidente da Solbi e da nova associação, não quis ainda adiantar muitos dados em relação à criação da APFEI, mas explicou ao TeK que a ideia não teve pai, tendo surgido da junção das diversas empresas em redor de um objectivo comum.



"As empresas decidiram criar uma associação porque lutam diariamente com as mesmas dificuldades de um mercado que defende muito pouco os seus próprios interesses", afirmou Maia Nogueira. De acordo com o presidente da Solbi, as empresas vêm os seus produtos preteridos em muitas situações em prol da adopção de equipamentos produzidos por marcas internacionais.

Segundo números da IDC Portugal, no primeiro trimestre de 2003, na área de computadores desktop, as marcas nacionais ocuparam 6 dos primeiros 10 lugares, enquanto os fabricantes internacionais estão representados por 4 empresas. Ainda assim, Gabriel Coimbra, da IDC Portugal indicou ao TeK que em termos de quota de mercado as vendas dos dois grandes grupos foram bastante semelhantes, com os fabricantes nacionais a serem responsáveis por cerca de 40 por cento das vendas destes computadores, um número semelhante aos dos desktops vendidos pelas marcas internacionais. Os restantes 20% de vendas deste mercado foram assegurados por diversas empresas, nacionais e internacionais, com quotas de mercado mais fragmentadas.




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