
O foguetão Falcon 9, construído pela SpaceX, descolou em agosto para colocar o satélite FORMOSAT‐5 em órbita. Agora, uma equipa de cientistas da Universidade Nacional de Taiwan analisou como o lançamento afetou a ionosfera, a camada atmosférica composta de eletrões e iões livres.
Uma caraterística importante da ionosfera é a sua capacidade de reflexão de algumas ondas do espectro eletromagnético, facto que se deve à interação da radiação com os eletrões livres aí existentes. É esta capacidade de reflexão de ondas eletromagnéticas que permite a transmissão intercontinental de ondas curtas, pelo que qualquer alteração na também chamada termosfera pode interromper a navegação pelo Sistema de Posicionamento Global (GPS).
Os cientistas defendem que o buraco de 900 quilómetros de diâmetro terá tido origem nas ondas de choque circulares causadas pelo lançamento do foguetão.
O peso relativamente pequeno da carga tornou possível o lançamento quase vertical do Falcon 9, tendo gerado as primeiras ondas de choque circulares em detrimento das comuns em forma de V.
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