A Ford criou um aparelho para ajudar passageiros invisuais a sentirem a paisagem que os rodeia. O gadget, a que a fabricante norte-americana chamou "Feel the View", transforma o vidro numa base vibratória que transmite os contornos das imagens do exterior.
O sistema que permite o seu funcionamento consiste num processo de três passos. Primeiro, ao premir um botão, o aparelho regista uma fotografia da paisagem, que é depois transformada num mapa a preto e branco, em que cada tom de cinza vai depois ser correspondido com uma vibração de intensidade específica. A vibração é aplicada no vidro, que assim passa a apresentar um mapa vibratório, de contornos, permitindo ao passageiro visualizar mentalmente o ambiente em que se encontra. Note que para apresentar um elevado nível de detalhe, o Feel the View tem capacidade para emitir 255 níveis diferentes de vibração.
A este sistema junta-se ainda uma assistente virtual, munida com inteligência artificial, desenvolvida para descrever a paisagem exterior representada no mapa de vibrações.
"Procuramos fazer com que as pessoas vivam uma vida com mais qualidade e esta foi uma oportunidade fantástica para ajudar passageiros invisuais a sentirem uma das melhores experiências que a condução pode proporcionar", disse, em comunicado, Alù Saffi, porta-voz da Ford Itália. A tecnologia é avançada, mas o conceito é simples e pode transformar jornadas mundanas em ocasiões verdadeiramente memoráveis".
A Ford afirma também que o Feel The View se trata de um protótipo, desenvolvido em parceria com a Aedo, uma startup especializada em soluções tecnológicas para invisuais. Não há quaisquer informações relativas a uma possível comercialização do produto.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários