Os produtos que a Google apresentou na sua última conferência para programadores revelaram continuidade na sucessiva aposta que a empresa tem feito nos domínios da inteligência artificial. Tanto a nova assistente móvel como o Google Home beneficiam das potencialidades desta tecnologia para aceder a pedidos e executar tarefas específicas comandadas pelo utilizador.

Do Google Tradutor ao seu clássico motor de busca, o negócio da empresa de Mountain View depende maioritariamente de sistemas inteligentes e automatizados, capazes de absorver e processar nova informação através de interacções com os utilizadores.

O sucesso da empresa passa sobretudo pela eficiência destas ferramentas de “inteligência artificial”, um campo onde a empresa não deixa de investir, não só para aperfeiçoar os seus sistemas tal como para desenvolver novas ferramentas.

Para reforçar este investimento a tecnológica vai agora abrir um novo centro de investigação em Zurique, Suiça. A cidade já é o destino com maior número de infraestruturas da Google para além dos Estados Unidos e é, neste momento, responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de conversação presentes no novo Google Assistant presente na aplicação Allo.

Agora, as equipas de investigação vão focar-se em três matérias distintas: inteligência das máquinas, processamento e compreensão de linguagem natural, e percepção automática.

“O grupo de investigação vai dedicar-se à aprendizagem automatizada e à exploração de como a inteligência computorizada pode ser utilizada para replicar processos reproduzidos pelo cérebro humano”, pode ler-se em comunicado num dos blogues oficiais da empresa.