O Governo está a estudar uma reestruturação das Lojas do Cidadão, que deverá passar pela inclusão de mais serviços eletrónicos, segundo o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.

Miguel Relvas, numa visita à Loja do Cidadão das Laranjeiras, esta terça-feira, acrescentou que esta "reforma" passará igualmente pela renegociação de contratos de arrendamento, ou mesmo pela transferência dos serviços para outros locais, para diminuir os encargos.

O responsável político considera que não podem existir lojas em locais onde as rendas ultrapassem os 600 mil euros por ano, como é o caso da Loja do Cidadão dos Restauradores, em Lisboa.

"Contratos com esta dimensão não me parece que seja defender bem o interesse público", afirmou citado pela Lusa. Sendo assim, o Executivo vai renegociar contratos ou estudar a transferência das lojas para outros locais.

O Governo de Passos Coelho tem sido escasso na informação prestada relativamente às medidas de âmbito mais tecnológico a implementar, assim como sobre o seguimento a dar a programas como o e-escolinha e e-escola, projetos emblemáticos do anterior Executivo, atualmente "parados".

Isto quando o ministro da Educação e da Ciência, Nuno Crato, afirmava ontem que "mais que computadores ou quadros interativos, o que mais falta faz nas escolas é empenho".





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