IBM recupera posição no Top 500 dos supercomputadores mais rápidos do mundo

23 jun 2004 09:18

Este artigo tem mais de 20 anos

Depois de em 2001 ter deixado de ser a empresa com mais presenças no Top 500 dos supercomputadores mais rápidos do mundo, a IBM recuperou a posição acumulando agora 224 dos sistemas de computação da lista. Nos processadores o domínio é da Intel.

A IBM recuperou a predominância no top 500 dos supercomputadores mais rápidos do mundo. Divulgada recentemente a lista mostra que 224 das máquinas eleitas foram construídas pela Big Blue, que é seguida de perto pela HP, responsável pela concepção de 140 sistemas.

A recuperação da IBM é visível também no aumento das presenças em lugares mais baixos da tabela tendo conseguido colocar dois modelos nos dez primeiros da lista, os protótipos Blue Gene e Blue Gene L concebidos para ocupar menos espaço e gastar menos energia que os seus competidores, ocupam o 4º e 8º lugar da lista.

A fabricante americana registou ainda uma nova entrada com sistema implementado no Centro Europeu de Previsões Meteorológicas, equipado com 2,112 processadores Power 4 e uma velocidade de nove teraflops - o equivalente a 9 triliões de cálculos por segundo - e passou para 30 o número de seus Blade Centres presentes na lista dos 500 supercomputadores mais poderosos do mundo.

Os resultados da lista, divulgada duas vezes por ano pela universidade do Tennessee e pelo Lawrence Berkeley National Laboratory são baseados num teste matemático conhecido por Linpack. É neste teste que o Earth Simulator da NEC obteve nota máxima mostrando ser capaz de realizar 35.8 triliões de cálculos por segundo.

O segundo classificado da lista é o Califórnia Digital, um sistema do Laboratório Nacional de Livermore com 4,096 processadores Itanium da Intel e uma velocidade de 19.9 teraflops.

A mesma listagem confirma a preponderância da Intel ao nível dos processadores, revelando que a fabricante assegura o funcionamento a cerca de metade dos sistemas de computação da lista, quando no ano passado assegurava apenas três.

Por famílias, o Intel Xeon está presente em 225 sistemas de computação do Top, contra os 100 registados no ano passado, enquanto o Itanium 2 passou de 19 sistemas no ano passado para 61 na actual lista.