A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) pediu a 50 idosos que testassem o Magalhães. O objectivo era avaliar as potencialidades do uso do computador, no acesso ao email, por parte desta população.



Ao que a análise apurou, este tipo de equipamento poderá ser uma opção para alguns idosos, se dotado de software adequado e bem configurado no que respeita às opções de visualização.



Os testes também permitiram perceber dificuldades e críticas, "já esperadas", associadas ao tamanho reduzido do Magalhães e à inexistência de "software amigável", disse ao TeK Francisco Godinho, da UTAD.



Assim, os responsáveis pelo estudo agora publicado consideram "sensato não fazer generalizações no sentido de afirmar que o computador Magalhães é ideal para idosos ou o contrário".

[caption]Idosos experimentam Magalhães[/caption]

A satisfação por parte dos idosos em ficarem "mais esclarecidos sobre o famoso Magalhães" e o pesar por não existirem mais iniciativas como esta, mas com meios informáticos "mais apropriados" foram as opiniões mais consensuais entre os participantes, comunicou o responsável.


O estudo decorreu durante o mês de Junho, na universidade e em locais frequentados pelos idosos, e contou com a participação de 50 observadores - alunos finalistas na área da comunicação e tecnologias da informação - que relataram as experiências.



Nos testes foram utlizadas versões standard dos computadores Magalhães, com o software Magic Desktop.


A avaliação será remetida juntamente com um conjunto de recomendações à J.P. Sá Couto, fabricante do netbook, que solicitou a colaboração da UTAD e CERTIC - Centro de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade - na avaliação do potencial do computador para pessoas com necessidades especiais.

[caption]Idosos experimentam Magalhães[/caption]