Uma investigação realizada na Austrália mostra que as impressoras laser emitem pequenas partículas capazes de produzir danos pulmonares semelhantes aos causados pelo tabaco. De acordo com a análise, pelo menos um terço dos periféricos emitem níveis de partículas dos toners relativamente altos sendo, por isso, prejudiciais à saúde humana.



A equipa de investigação da Universidade de Tecnologia de Queensland, responsável pelo estudo, alerta as autoridades sugerindo que seja estipulada uma regulamentação que obrigue as marcas a incluírem avisos quanto aos riscos que estas emissões representam para a saúde dos utilizadores.



Para efectuar a análise, os investigadores testaram mais de 60 equipamentos e apuraram que, destes, 17 emitiam níveis muito elevados das referidas partículas. Os especialistas verificaram ainda que as emissões eram cinco vezes mais fortes durante as horas de expediente e sempre que eram impressos gráficos e imagens que exigissem grandes quantidades de toner.



Curiosamente, e apesar de as fotocopiadores possuírem o mesmo tipo de tecnologia, as conclusões do estudo indicam que não existem quaisquer tipos de risco para a saúde, frisa a equipa.



De acordo com a notícia publicada no The Sydney Morning Herald, algumas das partículas emitidas são altamente cancerígenas. Entre os equipamentos testados que apresentaram maior risco para a saúde pública destacam-se os modelos 1320 e 4250 da série Hewlett-Packard LaserJet. Por outro lado, oito modelos da série HP LaserJet 4050 não apresentaram qualquer tipo de emissão nociva.



A HP já declarou que está a analisar o estudo, embora admita que a empresa "assegura controlos de qualidade rígidos" aos equipamentos fabricados.




Notícias Relacionadas:

2004-12-06 - Influência das estações base de telemóveis na saúde humana em análise no Reino Unido