A Intel anunciou ter concluído o desenvolvimento de um chip de teste segundo um novo processo que a partir do próximo ano dará suporte aos seus processadores. A tecnologia de 65 nanómetros, em que a empresa vem trabalhando há já algum tempo, permite criar circuitos mais rápidos utilizando 10 milhões de transístores numa área correspondente ao tamanho de um bico de caneta, duplicando o número de transístores possíveis de inserir em cada unidade.
O trabalho que vem sendo desenvolvido pela Intel no novo processo de fabrico de chips é seguido com atenção pelas concorrentes - sobretudo a IBM que também está a trabalhar na tecnologia - igualmente interessadas na redução dos custos de fabrico dos processadores, no aumento da sua performance e na redução de gastos de energia.
Segundo analistas citados pela imprensa internacional, os progressos efectuados pela Intel colocam-na cerca de meio ano à frente da concorrência,uma vez que é a primeira a anunciar resultados do trabalho de testes - no desenvolvimento de um método próprio de fabrico a 90 nanómetros - e a avançar com datas de lançamento. Para já a empresa não avançou mais pormenores remetendo para Novembro deste ano a divulgação do método de manufactura.
Segundo a Intel, os cuidados com os consumos energéticos foram peça central na investigação que utiliza "sleep transistors" que provocam o corte de energia nas partes do chip que não estão a ser utilizadas
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