No início de novembro, o satélite Sentinel-1D partiu rumo ao Espaço, depois de ter apanhado “boleia” do foguetão Ariane 6. As primeiras imagens do satélite, que integra a constelação Sentinel-1 do Copernicus, já chegaram à Terra e mostram um conjunto de visões impressionantes: dos glaciares na Antártida à ponta do continente sul-americano.
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Entre elas contam-se também imagens da cidade de Bremen, na Alemanha, vista do Espaço, local onde está a decorrer o Conselho Ministerial da Agência Espacial Europeia (ESA).
Em comunicado, a ESA explica que, pouco tempo depois de encontrar a sua órbita, o Sentinel-1D “acordou” e os seus instrumentos foram ativados. A partir do dia 6 de novembro, o satélite conseguiu captar as suas primeiras imagens, numa passagem pela América do Sul e Antártida.
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Nuno Miranda, gestor da missão Sentinel-1 na ESA, realça, para uma primeira captação, as imagens apresentam uma qualidade de dados “sem precedentes”, sendo muito semelhantes às que foram registadas através do satélite Sentinel-1C, o que já é muito promissor.
Os instrumentos de radar, como aquele que o Sentinel 1-D usa, são capazes de observar a superfície terrestre mesmo com nuvens, chuva ou pouca luz solar, o que os torna particularmente úteis para monitorizar as regiões polares, detalha a ESA.
Tal como o Sentinel-1C, o mais recente satélite da constelação está equipado com um sistema de identificação automática (AIS, na sigla em inglês), que melhora a capacidade da missão para detetar embarcações e poluição marinha.
Como aponta a agência espacial, a publicação das imagens também coincide com a COP30, que decorreu entre os dias 10 e 21 de novembro, onde estiveram em discussão as consequências das alterações climáticas, assim como que medidas devem ser tomadas.
Segundo o relatório “State of the Climate Update for COP30”, divulgado pela Organização Meteorológica Mundial, entre outubro de 2023 e setembro de 2024, os glaciares registaram a maior perda de gelo desde 1950, equivalente a um aumento de 1,2 mm no nível médio global do mar.
O mesmo relatório aponta que, em fevereiro deste ano, a extensão do gelo marinho na Antártida atingiu o terceiro valor mais baixo desde que começou a ser registado por satélite em 1978.
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