A eficiência energética continua a ser uma das principais metas da Intel que durante o Intel Developer Forum, que decorreu esta semana em São Francisco. Entre os vários anúncios a fabricante de semicondutores mostrou um processador experimental da classe dos Pentium que é cinco vezes mais eficiente em termos de consumo e pode funcionar recorrendo a uma célula solar do tamanho de um selo. O objectivo é aumentar a eficiência energética em 300 vezes nos próximos 10 anos.

Justin Rattner, CTO da Intel, garantiu à audiência da conferência de desenvolvimento que o futuro da computação está a ser acelerado. "Desde 2006 que a Intel e a comunidade de programadores de arquiteturas informáticas têm trabalhado em parceria para desenvolver o potencial da computação multi e manycore, acelerando o seu impacto para além da computação de alto desempenho", explicou na sua apresentação do último dia do IDF.

A demonstração de um processador com tecnologia Near-Threshold Voltage, que utiliza novos circuitos de ultra-baixa tensão e que pode reduzir o consumo de energia para menos de 10 milliwatts quando a carga de trabalho é baixa. Por isso pode ser alimentado apenas por uma célula fotovoltaica do tamanho de um selo de correio.

[caption]Nome imagem[/caption]

O processador, da classe Pentium, é ainda um protótipo do Intel Labs mas os resultados desta investigação podem levar à integração destes circuitos em vários produtos, reduzindo o consumo energético até 5 vezes.

Como já tínhamos referido, os Ultrabooks são também uma das grande apostas da Intel neste Fórum, com o processador Haswell a assumir o protagonismo de suceder ao próximo Ivy Bridge (previsto para o próximo ano) a partir de 2013.

A expectativa é que seja criada uma nova classe de equipamentos mais leves e finos, com menor consumo energético, mas Mooly Eden, responsável pela divisão de PCs, já admitiu que é preciso que toda a indústria trabalhe em conjunto para criar ecrãs mais finos e eficientes, tal como as baterias e discos. É este o conjunto que poderá concretizar a "revolução Ultrabook".

Escrito ao abrigo do Acordo Ortográfico