Um investigador da Rice University e dois dos seus estudantes descobriram aquilo que consideram ser uma potencial vulnerabilidade de segurança grave no recentemente disponibilizado Google Desktop Search, que identificam como uma "composition flaw", uma falha que surge quando vários componentes separados interagem.




A vulnerabilidade poderá permitir a terceiros aceder, via Internet, ao disco rígido do PC, pesquisando entre os ficheiros que o mesmo armazena, pondo em risco a informação pessoal. Os investigadores explicam, em declarações ao The New York Times que, que esta falha consiste na forma como o Google Desktop foi desenhado para interceptar as ligações de rede feitas a partir do PC do utilizador.




Ao que tudo indica, o programa procura por tráfego que pareça direccionado ao Google.com e depois insere os resultados de um disco rígido para determinada pesquisa. Os investigados da Universidade de Rice sugerem que é possível enganar o Google Desktop inserindo esses resultados noutras páginas Web onde um hacker as poderá ler. De qualquer modo, só a visita a sites de hackers colocaria o computador em risco.




Num comunicado, o Google confirmou ter sido avisado pelos investigadores desta possível vulnerabilidade da sua ferramenta de pesquisa para o PC, tendo já disponibilizado uma versão que a corrige. O Google Desktop inclui agora uma funcionalidade de actualização que permite que o motor de busca instale automaticamente novas versões do programa nos computadores dos utilizadores.




Para saber se a versão do Google Desktop instalada é a corrigida, basta conferir a partir da página "about" do ícone do mesmo, na barra de tarefas do browser, se o número de versão se situa acima de 121.004.




O Google diz não existirem indícios de que, entretanto, tenha sucedido algum ataque contra os utilizadores da sua nova ferramenta de pesquisa para o PC. O motor de busca foi o primeiro a lançar-se nesta nova área, onde conta com um número crescente de rivais, entre elas a Microsoft, que apresentou a sua versão beta de um programa idêntico no passado dia 14 de Dezembro, e a Yahoo que deverá avançar no início de Janeiro.




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