
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) vai aumentar a sua capacidade de investigação das condições meteorológicas, geofísicas e marinhas em Portugal através de um novo contrato com a Atos para uma solução HPC. O sistema vai aumentar a capacidade computacional do Instituto, com foco no Sistema de Modelação da Atmosfera Oceânica, com uma resolução espacial e temporal muito elevada.
No comunicado, a Atos diz que o novo sistema terá um custo de 1 milhão de euros e vai substituir a atual solução HPC existente no Instituto, que é responsável por executar os modelos numéricos de previsão meteorológica, que está instalado desde 2014. Segundo o IPMA, o novo HPC vai ajudar a melhorar os seus serviços prestados à população em geral, mas também às organizações que precisam de relatórios meteorológicos e marítimos especiais.
O Instituto espera ter acesso mais rápido à informação das previsões, mas também de forma mais precisa, num domínio geográfico alargado. A área abrange Portugal continental, espaço atlântico adjacente, o arquipélago da Madeira. A Madeira e os Açores contam ainda com uma resolução melhorada.
O novo sistema de supercomputação utiliza as mais recentes tecnologias, sendo uma ferramenta fiável e de alto desempenho, ajudando para o avanço da ciência a tecnologia, referiu o country manager de Portugal, Octávio Oliveira. A empresa explica que o novo sistema terá 30 nós informáticos, com um total de 3840 núcleos, baseados em servidores Bull Sequana X430 A5.
Este é complementado por serviços de armazenamento, backup, login e gestão de 100 TB através do Bull Smart Management Center. Terá ainda servidores redundantes Bull Sequana X440 A5. Será feita uma interconexão baseada numa rede Infiniband e ethernet instalados em racks HPC alojados num ambiente da IPMA seguro e controlado.
De recordar que a Atos tem atualmente o quarto supercomputador mais rápido do mundo, o Leonardo. Este tem uma capacidade de processamento superior a 249 petaflops. Este baseia-se numa arquitetura BullSequana XH2000 e é composto por dois módulos de computação, contando com um total de 3.500 processadores Intel Xeon e de 14.000 GPUs Nvidia A100. No futuro, o supercomputador contará também com processadores quânticos.
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