
Counter-Strike 2 continua a ser o jogo competitivo mais popular dos eSports e há cada vez mais público feminino interessado em jogar, e sobretudo, a profissionalizar-se como atleta. Mas o principal problema do jogo é a falta de representatividade feminina nas skins oficiais do jogo. Todas as personagens, sejam os agentes ou terroristas, são masculinas, algo que as jogadoras profissionais da Astralis pedem para mudar.
Em carta aberta à Valve, as jogadoras pedem maior representatividade feminina no jogo, começando pelas opções cosméticas das personagens. Salienta que adoram o jogo e que atualmente é parte importante das suas vidas, partilhando a sua paixão por Counter-Strike com milhões de outros jogadores pelo mundo. “Infelizmente, atualmente sentimos que somos apenas convidadas para a festa”, salientam na carta.
No documento é referido que utilizar uma skin de uma agente feminina custa dinheiro, uma vez que as principais personagens, por defeito, são todas masculinas. “Não sabemos porque isso acontece, mas sabemos que isso nos atinge, sendo tanto injusto como um pouco de não sermos bem-vindas”, acrescentando que da forma atual suporta o machismo “que infelizmente ainda encontramos”.
Nesse sentido, as jogadoras pedem que sejam disponibilidades em número igual, agentes de ambos os sexos, de forma gratuita. “Vamos libertar as agentes femininas”, concluem na carta.
A comunidade de jogadoras e criadoras de conteúdo em torno do jogo são vítimas constantes de descriminação e machismo por parte de outros jogadores. E partilham exemplos de como devem ser introduzidas ferramentas e mudanças no jogo, começando pelas skins, para atrair mais mulheres para o jogo.
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