A validade da Lei de Moore poderá ser posta em causa face ao problema da perda de energia eléctrica nos processadores. De acordo com declarações recentes de Andy Grove, presidente da Intel, durante o International Electron Devices Meeting, a corrente eléctrica está a limitar a complexidade dos processadores porque os engenheiros não estão a conseguir contornar a perda de energia, noticiou o The Inquirer.





A actual perda de energia nos processadores ronda os 15 por cento, mas à medida que se consegue incluir um maior número de transístores esta dispersão poderá chegar aos 40 por cento, afirmou Andy Grove. Este responsável da Intel admitiu que estas perdas de energia poderão por em causa a famosa lei de Moore, que previa a duplicação da densidade de transístores a cada dois anos. Um processador com mais de mil milhões de transístores pode perder entre 60 a 70 Watts, que são dissipados como calor, o que cria um problema de arrefecimento.





Como consequência, a Lei de Moore - o co-fundador da Intel - poderá torna-se inválida no final da década, explica Andy Grove, o que leva os fabricantes a procurar uma utilização mais eficiente dos transístores para conseguir melhorar o seu desempenho.





Durante a mesma conferência, Andy Grove referiu que não é expectável que se assista a uma melhoria rápida na indústria de semicondutores. Segundo o presidente da Intel, a indústria trabalhou acima da procura, com o final dos anos 90 a aumentar ainda mais esta tendência.




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