A Internet é o canal primário de ataques quando comparado com outro tipo de ameaças. É neste ambiente que os utilizadores acabam por ver os seus computadores afectados com algum tipo de malware, bastando para isso o acesso a uma página infectada.
A conclusão é da Symantec que, no 13º relatório de ameaças e segurança na Internet, frisa a forma como os hackers comprometem os sites legítimos e os começaram a utilizar como meio de distribuição para ataques a sistemas pessoais e empresariais. As plataformas que, à partida, são de confiança são aquelas para onde as atenções destes criminosos começam a voltar-se, entre as quais as redes sociais.
Ao longo de todo o ano, a Symantec detectou 711 912 novas ameaças em comparação às 125 243 observadas em 2006. Se todas as ameaças forem somadas, as que já se conheciam e as novas que surgiram, o número total de códigos maliciosos e ameaças traduz-se em mais de 1,112 mil milhões no final de 2007.
No que se refere ao último semestre do ano passado, foram contabilizadas 11,253 mil vulnerabilidades de cross-site scripting, sendo que apenas 473 das mesmas foram corrigidas pelos administradores dos sites em questão.
No mesmo período foram observados quase 90 mil computadores a hospedar sites de phishing, o que representa um aumento de 167 por cento face aos primeiros seis meses de 2007. O sector financeiro foi o mais atacado por este tipo de ameaças, com 80 por cento das marcas atingidas a pertencerem a este segmento.
De acordo com a Symantec "os atacantes estão a tirar partido de uma economia paralela amadurecida para vender, comprar e trocar informação furtada", onde os números de cartões de crédito representam 13 por cento de todos os bens publicitados para venda - geralmente a um preço mínimo de 40 euros.
Neste campo, o roubo ou perda de um computador ou outro dispositivo contabilizou 57 por cento de todas as falhas de informação durante a primeira metade de 2007 e perfez um total de 46 por cento de todas as falhas reportadas no período anterior.
Portugal no ranking da Symantec
De acordo com a empresa de segurança informática, de entre os 231 países monitorizados, Portugal ocupa o 25º lugar a nível global de actividade maliciosa e é o 18º país no ranking de países com computadores infectados com bots.
No ranking de países que originam ataques, Portugal ocupa o 20º lugar e, comparativamente às regiões EMEA, é 6º no que se refere a actividade maliciosa por subscritores de serviços de Internet de Banda Larga e 10º na lista de países com computadores infectados por bots.
Por último, Lisboa fixou-se no 7º lugar da lista de cidades com mais computadores infectados com bots.
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