A Lockheed Martin está a ultimar os testes de controlo de qualidade de um novo componente impresso em 3D destinado à indústria espacial: uma redoma, construída em titânio, que vai permitir selar como uma tampa os depósitos de combustível para satélites.
A peça tem 1,2 metros de diâmetro, e é a maior que empresa alguma vez imprimiu em 3D para a indústria espacial. Para ilustrar o seu tamanho, a Lockheed Martin criou uma infografia mostrando que cabem 530 donuts no seu interior e 6.225 bolas de ténis de mesa ou 1.191 chávenas de café.
A empresa explica que o titânio é o material ideal para o espaço, por ser leve, mas também por resistir a condições agressivas das viagens. Mas para construir peças com esta matéria-prima, os fabricantes desperdiçam cerca de 80% do material na fabricação tradicional, para além de serem necessários anos para as terminar.
Através da impressão 3D, a empresa consegue entregar um tanque de combustível em titânio em três meses, invés dos dois anos anteriormente necessários. No futuro, a Lockheed Martin espera produzir satélites duas vezes mais rápido, reduzindo os custos pela metade. Os engenheiros e técnicos estão a avaliar com rigor a estrutura, conduzindo testes para testar a sua tolerância no espaço, tal como requerido pela NASA.
A fabricante vai construir a cápsula para a tripulação do Orion da NASA através de 100 componentes impressos a 3D.
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