Mulegns, na Suíça, tem apenas 11 habitantes. Embora a sua população seja reduzida, esta aldeia montanhosa torna-se agora a “casa” daquele que é descrito como o maior edifício impresso em 3D.
Na academia da ESA, os estudantes universitários programam rovers 3D em simulações que preparam os robots para enfrentar os desafios do planeta vermelho.
Desenvolvido pela ETH Zurich, o método leva o nome de Impact Printing, assenta numa máquina robótica de impressão 3D e usa a deposição de materiais “naturais” em alta velocidade, de forma eficiente.
A impressora 3D Vulcan da ICON ajudou na construção de cerca de 100 casas em Wolf Ranch, uma comunidade em Georgetown, no Texas. No balanço, a empresa diz que a construção foi mais rápida, menos dispendiosa, minimizando o desperdício de materiais e redução de mão-de-obra.
O T2 com 90m2, construído no Porto pela startup portuguesa Havelar, com recurso a uma impressora 3D, anda a correr o mundo. O sonho tornado realidade em menos de 20 dias e o custo de 150 mil euros são os “argumentos” mais destacados.
O novo sistema robótico desenvolvido pela Icon já está a demonstrar as suas capacidades de impressão 3D de casas, num projeto com mais de 8 metros de altura, que está em exposição na cidade de Austin, no Texas.
Investigadores estão a estudar a aplicação de biomateriais que um dia podem ser impressos e utilizados como componentes de construção de casas. Para já estão a ser usados em interiores, para preenchimentos mais leves, desde janelas, persianas e sistemas de painéis acústicos.
Muitas empresas começam a olhar para a impressão 3D como uma alternativa de acesso a peças, sem preocupação de stocks, quantidades de encomenda e com a mesma qualidade que os produtos fabricados em série. Em Portugal há já vários exemplos.
A impressão 3D vai poder substituir órgãos humanos, sem a necessidade de esperar por dadores compatíveis, ajudando na medicina personalizada e novas terapias. Esta é uma área onde a Vital 3D está a apostar.
A impressão 3D começou a ser utilizada na indústria e já existem registos práticos de utilização de como a tecnologia pode servir de atalho para diminuir os custos e o tempo necessário para se obter o resultado final.
A impressão 3D continua a dar passos de afirmação, mantendo-se como um hobby de modelação na visão de consumo, mas cada vez mais importante na área dos serviços e da indústria. De estatuetas, à construção de casas ou impressão de comida e órgãos humanos. Tudo parece, ou vai ser, possível de imprimir
A Litehaus vai usar uma impressora 3D para construir aquela que será a primeira casa portuguesa "impressa", a instalar em Torres Vedras. Empresa pretende construir 100 casas por ano em Portugal.
A impressão de órgãos pode ajudar a dar resposta à crescente procura de transplantes, mas também tem desafios. A Vital 3D desenvolveu uma técnica que promete agilizar a criação de rins impressos em 3D.
Os pedidos de patentes feitos por Portugal em impressão 3D estão muitas vezes ligados ao sector da medicina e da saúde, em particular na área dos implantes e próteses e aos órgãos e tecidos artificiais.
A Serendix 50 é um projeto japonês e, com 50 metros quadrados, tem espaço para um quarto, uma casa de banho, uma sala de estar e uma cozinha. A empresa que a desenvolveu está a preparar-se para construir mais seis casas deste tipo a partir de outubro.
A tinta criada pela equipa de cientistas é feita à base de hidrogel e contém fibras de gelatina que dão a células musculares a possibilidade de se alinharem e replicarem batimentos cardíacos humanos.
Entre as capacidades do laboratório está o desenvolvimento de projetos de impressão 3D para ligas biocompatíveis ao nível da produção de implantes médicos, com geometrias que imitam os ossos.
Os filetes são criados a partir de células de garoupa cultivadas em laboratório, que são depois misturadas com uma “bio-tinta” à base de ingredientes vegetais. Os filetes de "peixe" impressos em 3D podem chegar a alguns mercados internacionais no próximo ano.
A Universidade de Maine construiu uma casa a partir de materiais reciclados, através de impressão 3D. A casa tem cerca de 180 metros quadrados e é composta por um quarto, uma casa de banho e uma sala de estar com cozinha.
A sonda Chang'e-8 tem como missão investigar o ambiente e composição mineral da Lua e verificar se é possível utilizar impressão 3D na superfície do satélite natural.