Um estudo conduzido por investigadores canadianos do Instituto CHEO das Universidades de Otava e Carleton centrou-se no comportamento do quotidiano das crianças americanas para o período das 24 horas, e a importância para a sua performance cognitiva. O estudo teve como base o plano Canadian 24-hour Movement para a saúde infantil. Este refere que as crianças devem fazer pelo menos 60 minutos de atividades físicas por dia, e passar, se possível, menos de duas horas em frente aos ecrãs. O tempo de sono é muito importante, sobretudo para as crianças com idades compreendidas entre os 5-13 anos que deverão dormir entre 9-11 horas por noite; e os adolescentes com 14-17 anos devem dormir entre 8-10 horas.

Para o estudo, que foi publicado na publicação The Lancet Child & Adolescent Health, foram acompanhadas 4.520 crianças americanas, com idades compreendidas entre os 8-11 anos, sendo registadas as suas atividades físicas, o tempo de entretenimento à frente do ecrã e a duração do seu tempo de descanso.

Os investigadores descobriram que 2.303 (51%) crianças cumprem as recomendações do sono, 1.655 (37%) o tempo despendido frente ao ecrã e apenas 793 (18%) fazem pelo menos uma hora de atividade física. Do total, apenas 5% (216) das crianças cumprem as três recomendações e 71% dos participantes cumpre pelo menos uma.

O médico canadense Jeremy Walsh, um dos envolvidos no estudo, explicou ao jornal El País, que mais de duas horas de tempo de entretenimento em frente ao ecrã prejudica o desenvolvimento cognitivo das crianças. O especialista destaca o papel da família para otimizar os comportamentos dos seus filhos, para que evitem o sedentarismo tecnológico.

O tempo de sono correto e menor exposição aos ecrãs são os que mais contribuem para o desenvolvimento intelectual das crianças. Já as atividades físicas, embora recomendadas, não têm grande impacto no desempenho cognitivo.

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