Tito de Morais e Cristiane Miranda destacam quatro temas que marcaram o ano de 2024 na segurança online de crianças e jovens e olha para 2025 para antecipar desenvolvimentos nesta área.
Um estudo que avaliou quase um milhar de aplicações listadas na App Store da Apple concluiu que quase um quarto da amostra apresentada como indicada para crianças tem conteúdos de risco.
Numa altura em que se discutem os limites saudáveis do uso das tecnologias digitais entre os mais novos, comprar um telemóvel em vez de um “telefone inteligente” pode ser a melhor opção. Tanto para os avós como para os netos.
Numa altura em que os processos em tribunal aumentam o tom das críticas, a Character AI anunciou medidas para reforçar a segurança dos mais jovens, destacando novas ferramentas de proteção e limites para interações sensíveis na plataforma.
Há mais uma acusação a abalar o mundo dos chatbots de inteligência artificial: desta vez, pela sugestão dada a um jovem para matar os seus pais, como resposta ao limite de tempo de ecrã que estes tinham definido.
Há vários países a ponderarem limitar o uso das tecnologias digitais por crianças, incluindo Portugal, preocupados com os impactos no desenvolvimento e na saúde mental. Depois da Austrália, aqui mesmo ao lado, em Espanha, avaliam-se estratégias ainda mais restritivas.
As denúncias de crimes sexuais online contra crianças aumentaram mais de sete vezes desde 2019. A maioria acontece no telemóvel quando os jovens estão menos acompanhados e as denúncias cobrem crianças a partir dos 8 anos, revela a PJ.
O ministro da Educação admitiu hoje uma "alteração política" para o próximo ano letivo sobre a recomendação da proibição do uso de telemóvel nos 1º e 2º ciclos, tornando-a efetiva, para combater os impactos negativos nas crianças e jovens.
Este mês, em Guimarães, a tecnologia e a solidariedade cruzam-se novamente para criar memórias inesquecíveis entre professores, alunos e um grupo de crianças com necessidades específicas e as suas famílias.
Depois da Câmara dos Representante, foi a vez do Senado australiano aprovar, esta quinta-feira, a proibição do uso de redes sociais para jovens com menos de 16 anos. A lei é a primeira do género no mundo.
Não se trata de filtros como orelhas de coelho ou narizes de animais, mas sim, “efeitos concebidos para alterar a aparência”, que podem diminuir a autoestima, principalmente entre os mais jovens. O TikTok diz que as alterações serão implementadas nas próximas semanas.
Caso o projeto se transforme efetivamente em lei, redes sociais como TikTok, Instagram, Facebook ou X vão ter um ano para encontrar forma de implementar as restrições de idade definidas, antes de começarem a ser multadas.
O Governo australiano ponta riscos de saúde física e mental para proibir os jovens com menos de 16 anos de acederem a redes sociais como o Instagram, TikTok e Facebook.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) do Brasil abriu hoje um processo contra o TikTok e exigiu mudanças para corrigir irregularidades no tratamento de dados de crianças e adolescentes.
O Centro Internet Segura tem um novo livro que aplica as abordagens de parentalidade positiva na gestão do tempo dos mais novos com os telemóveis e tablets e pretende apoiar pais e educadores de crianças entre os 3 e os 6 anos.
A pornografia infantil online está a aumentar com o desenvolvimento de inteligência artificial, banalizando a violência sexual contra crianças e dificultando a proteção das vítimas, defendem especialistas.
O foco da ação civil é o impacto das redes sociais nos utilizadores mais jovens e a forma como as plataformas estão desenhadas para potenciar esses riscos. Meta, TikTok e Kwai são os alvos do Instituto de Defesa Coletiva do Brasil.
As chamadas áreas STEM estão a ser descuradas em Portugal, com o país a apresentar um baixo número de iniciativas que atraiam crianças e jovens para a Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, aponta um novo estudo.
A popular plataforma Roblox promete novas ferramentas de proteção aos menores, respondendo às críticas de ter políticas fracas de segurança das crianças.
Tanto o Reino Unido como os EUA estão a tomar medidas para apoiar a segurança das crianças na internet. Em conjunto pretendem incentivar as plataformas online a ir "mais longe e mais depressa" na proteção dos mais novos.
O videojogo é financiado pela União Europeia e foi desenvolvido por especialistas de várias áreas, sendo a Polícia Judiciária representante de Portugal no consórcio europeu.
A proibição dos telemóveis nas escolas ganha força, com países como França e Suécia a liderarem movimentos que apontam os efeitos negativos dos smartphones na aprendizagem e socialização. Já outras vozes defendem a necessidade de um equilíbrio que também considere os benefícios da tecnologia.