
A Mastercard revelou a sua nova suite de ferramentas Cyber Secure, baseada em inteligência artificial, para ajudar os bancos a avaliar riscos cibernéticos no seu ecossistema e prevenir possíveis quebras de segurança.
Os bancos podem identificar e priorizar ameaças e vulnerabilidades em todo o seu ambiente digital. Desta forma, as entidades bancárias podem ajudar os comerciantes a compreender os próprios riscos, evitando a perda de centenas de milhões de euros em potenciais fraudes, refere a Mastercard em comunicado.
A aposta na cibersegurança deve-se à expansão da economia digital, seja a nível de dimensão como complexidade, aumentando os pontos de vulnerabilidades sujeitos a ataques. A empresa dá o exemplo de como o avanço da IoT gera todos os dias 2,5 quintilhões de bytes de dados gerados pelas pessoas nos seus equipamentos, e que 90% foi nos últimos dois anos, segundo dados da IBM. Estima-se que no próximo ano uma empresa seja vítima de ramsomware a cada 11 segundos.
"O mundo de hoje enfrenta um problema de cibersegurança no valor de 5,2 mil milhões de dólares. Esta é uma das maiores ameaças à confiança dos consumidores. Na Mastercard, pretendemos antecipar os autores de fraudes e continuar a evoluir e melhorar a nossa proteção de ambientes digitais para os nossos clientes bancários e comerciantes. Com o Cyber Secure, temos um conjunto de ferramentas digitais, baseado em IA, que nos permite fazer isso mesmo, garantindo confiança em todas as experiências, para empresas e consumidores", afirmou Ajay Bhalla, Presidente da Cyber & Intelligence da Mastercard.
A empresa refere que o sistema Cyber Secure dota os bancos a capacidade de monitorizar e acompanhar, de forma contínua, o comportamento digital, tornando-se mais proactivos na gestão e prevenção nas violações de dados. Dessa forma, poderá proteger a integridade do ecossistema de pagamentos e os dados dos consumidores. Pretende ainda reduzir as perdas financeiras associadas aos ataques, assim como tempo e recursos, fornecendo ainda uma visão abrangente de ciber-riscos através de uma aplicação.
O sistema de IA avalia os dados em função de 40 critérios de segurança e infraestrutura, com o impacto e importância de cada vulnerabilidade a ser analisada para estabelecer uma classificação de ciber-risco. A empresa refere que durante 2019 as suas ferramentas de IA permitiram poupar aos seus clientes cerca de 20 mil milhões de euros em questões de fraude.
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