A Hewlett-Packard apresentou a segunda geração de servidores Moonshot que é personalizável e ajustável à necessidade dos software dos clientes. Com a máxima de que o software define o servidor, a próxima geração de hardware que sustenta o funcionamento da rede evoluiu para ficar mais pequena e económica.

Definidos como micro-servidores ou na opinião da IDC como servidores ultra-densos, esta geração de equipamentos aparece como uma resposta ao crescimento de áreas como o carácter social da Internet, a computação e armazenamento na cloud, o processamento massivo de dados e para dar resposta ao mercado explosivo dos dispositivos móveis.



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Estas quatro áreas, denominadas de mega-tendências pela directora executiva da HP, Meg Whitman, chegaram a uma tal fase de procura e de fornecimento que expandir e multiplicar por si só o hardware de suporte não é suficiente, há necessidade de torná-lo mais eficiente.

Os novos Moonshot 1500 são um rack com capacidade para albergar 45 cartuchos-servidores individuais ProLiant Moonshot e que têm o tamanho de um livro. Ficam disponíveis na EMEA no inicio de maio e vão ter um custo próximo aos 50 mil euros.



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O social, o mobile, o big data e a cloud têm aumentado o consumo de dados e consequentemente o custo operacional dos data centers e o custo energético tanto para empresas como para o meio ambiente.

Além das novidades de hardware, a HP mostrou também como consegue trabalhar com diferentes fornecedores de conteúdos para construir uma máquina à medida do cliente. Texas Instruments, AMD e Intel são apenas alguns dos parceiros que estão a trabalhar na distribuição do projeto Moonshot e do seu desenvolvimento.

Na apresentação em Londres onde o TeK marcou presença, foram também introduzidas as próximas gerações que as empresas especializadas em componentes de servidores estão a preparar, os quad-servers.

E se agora um rack consegue suportar 48 servidores individuais, com o avanço tecnológico e com a inclusão de servidores com mais núcleos de processamento, uma única estrutura do tamanho de um caixote de fruta conseguirá suportar até 180 servidores.

Em vez da máxima tempo é dinheiro, a HP está a aplicar o conceito de que espaço é sinónimo de capitalização.

Numa altura em que a venda de produtos parece definir o mercado a HP optou por caminhar no sentido contrário: em vez de vender smartphones e tablets, mercados onde a força da marca é diminuta, a tecnológica norte-americana garante o funcionamento e o suporte de todos os dispositivos e respectivos ecossistemas.

A apresentação decorreu numa altura controversa para empresa e poucos dias depois do presidente da empresa ter apresentado a demissão. Ainda no rescaldo do caso Autonomy, Ray Lane abandonou o cargo por sentir que já não contava com a total confiança dos principais acionistas da empresa.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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