A Microsoft está a ser alvo de um segundo processo relacionado com o seu programa Windows Genuine Advantage, um software anti-pirataria que verifica a existência de uma licença Windows válida.
O processo, que deu entrada num tribunal de Seattle, acusa a empresa de enganar os seus utilizadores ao apresentar o WGA como uma actualização de segurança crítica, quando se trata de um programa spyware com capacidade para recolher informação das máquinas verificadas e a entregar à Microsoft através de contactos regulares com os servidores centrais da empresa.
"O WGA recolhe informação que pode facilmente identificar o utilizador individual, podendo ser modificado de forma remota para recolher informação adicional" afirma a acusação. "O WGA recolhe o endereço IP de um computador, dados BIOS, versão do sistema e definições locais", continua o documento citado na imprensa internacional.
A Microsoft já tinha admitido que o programa recolhe informação do software e hardware, mas garante que essa informação só é usada para verificar se há apenas uma cópia de um sistema operativo registado em cada máquina analisada.
A polémica em torno do programa já tinha levado a que na semana passada a Microsoft levasse a cabo algumas alterações e introduzisse a possibilidade do utilizador desligar os avisos de que a sua versão do software poderia não ser legal e diminuísse o número de vezes que o software se liga aos servidores da Microsoft.
A nova queixa foi apresentada por duas empresas e um grupo de três cidadãos americanos que também se afirmam lesados pelo programa.
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