
Em entrevista ao site Co.Design, Alex Kipman, criador do Kinect, confirmou a informação e apontou uma quebra nas vendas e nos conteúdos para o dispositivo como as razões para essa decisão.
A inovação que o periférico trouxe garantiu-lhe algum sucesso e o facto do Kinect vir obrigatoriamente incluído com cada Xbox One na altura do lançamento da consola a isso ajudou, mas as vendas não foram as desejadas pela Microsoft porque isso tornava o equipamento mais caro que o seu concorrente direto: a PlayStation 4. A Microsoft tentou isolar as vendas do Kinect, e também comercializar uma Xbox sem o dispositivo, o que melhorou vendas da consola.
A Microsoft ainda tentou usar o seu potencial para outras áreas, ligando o Kinect ao PC, mas parece também não ter convencido o mercado.
Apesar da decisão ser agora de terminar a produção do aparelho, produtos como o HoloLens e o sistema de reconhecimento facial Windows Hello vão continuar a usar as tecnologias do Kinect.
Também no Face ID do iPhone X, disponível a partir da próxima semana, muita da tecnologia presente depende de algoritmos semelhantes ao Kinect, criado pela empresa PrimeSense e que foi comprada pela Apple, em 2013.
Segundo os dados divulgados, o sensor de movimentos vendeu mais de 35 milhões de unidades nos seus sete anos de existência.
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